Estar com a cabeça nas nuvens costuma ser sinônimo de delirar, viajar, sair da realidade. Mas no mundo corporativo de hoje, cada vez mais empresas estão colocando grande parte da sua “cabeça”, isto é, sua infraestrutura de TI – como servidores, aplicações, armazenamento de dados, etc. – numa nuvem, o chamado cloud computing (computação em nuvem).
E longe de dispersar ou alienar, esse recurso tem representado maior agilidade e facilidade de acesso a informações e recursos com custos menores. Trata-se de uma tendência mundial que cresce a cada dia no Brasil. Mas, afinal, o que é cloud computing?
Praticamente todas as empresas hoje em dia contam com alguma infraestrutura de TI. Mas quanto mais ela lida com essa infraestrutura internamente, por conta própria, mais trabalhosa e cara ela se torna. Representa ter equipamentos, softwares, funcionários capacitados não apenas para operar, mas para fazer manutenção, reparos, atualizações, etc.
A QUALQUER HORA E LUGAR
Com o cloud computing, grande parte da infraestrutura de TI é deslocada para data centers externos e operada de forma terceirizada por um provedor de serviços de nuvem. Assim como você pode abrir um e-mail em qualquer hora e lugar com um equipamento conectado a internet, o mesmo passa a acontecer com diversos outros serviços.
O armazenamento de dados foi uma das primeiras aplicações em larga escala dos serviços de nuvem, exatamente pela facilidade de acesso e segurança, já que não dependem de um hardware sujeito a falhas, como a queima de um HD por exemplo. Hoje a gama de opções de aplicações é vasta e pode englobar praticamente todas as atividades de TI de uma empresa, eliminando grande parte dos hardwares do CPD. Veja as principais vantagens da computação em nuvem para as empresas:
NUVENS GIGANTES
Existem muitas plataformas em nuvem hoje, desde as empresas locais que possuem data centers próprios para ofertar esse serviço, até as megacorporações com suas nuvens gigantes.
Pioneira na prestação desse tipo de serviço, a Amazon se tornou um gigante da computação em nuvem com seu Amazon Web Services, que a tornou uma das três empresas mais poderosas do mundo hoje. A Google e a Microsoft também contam com uma grande estrutura de serviços em nuvem, o App Engine e o Microsoft Azure respectivamente. Eles contam com grandes corporações multinacionais como clientes, mas empresas de pequeno e médio porte também cada vez mais estão aderindo a computação em nuvem.
PAGUE APENAS O QUE REALMENTE USA
Ao invés de gastar com toda a montagem e manutenção da infraestrutura de TI, a empresa paga uma taxa para o provedor, conhecida como pay-per-use ou pay-as-you-go. Ou seja, o cliente só paga pelos recursos de nuvem conforme utiliza, assim como se paga uma conta de luz ou água com base no consumo.
Os serviços de nuvem dividem-se em três modelos e a escolha depende do que se encaixa melhor no perfil de cada empresa. São eles:
Infraestrutura como serviço – Oferece hardware e sistema operacional virtualizado que são rodados em data centers;
Plataforma como serviço – Oferece, além do hardware e sistema operacional, o ambiente necessário para sua aplicação em data centers escaláveis. Aqui você só se preocupa com a aplicação e os dados que consome. Se abstrai infraestrutura e sistema operacional. É usado principalmente por desenvolvedores;
Software como serviço – Oferece software. O cliente precisa apenas gerenciar os dados do negócio, que ficam armazenados e percorrem o software. Os clientes geralmente são os donos do negócio, que acessam o site do software.
Existem ainda três formas diferente de implantação do serviço de nuvem:
Nuvem privada é uma infraestrutura operada de forma exclusiva para uma única empresa, gerenciada internamente ou por terceiros;
Nuvem pública disponibiliza aplicativos, servidores e outros serviços para o público em geral de forma gratuita;
Nuvem híbrida combina duas ou mais nuvens que podem ser uma comunidade, pública ou privada, Permanecem como entidades únicas, mas que se unem ao oferecer diferentes modelos de implantação.
DIFICULDADES
Infelizmente, nosso país ainda está atrasado na utilização dos serviços de nuvem. O Brasil ficou em antepenúltimo lugar em computação em nuvem numa lista de 22 países em estudo realizado pela BSA – The Software Alliance. Apesar de haver um entendimento da importância da inovação tecnológica como diferencial competitivo, ainda há fatores contribuindo para o atraso brasileiro, como a falta de uma legislação bem definida para regulamentar questões como, por exemplo, pirataria. Por isso procure sempre uma empresa séria e especializada, que trabalhe com plataformas confiáveis.
Outro fator que ainda dificulta um pouco o serviço no Brasil, é o fato de termos uma das conexões de internet mais lentas e menos confiáveis do mundo. Um estudo mensal da Netflix entre 41 países colocou o Brasil entre os nove piores em velocidade e qualidade de sinal. Porém, esse empecilho pode ser resolvido contratando links dedicados mais velozes e com alta taxa de disponibilidade.
CONCEITO CONSOLIDADO, INVESTIMENTO SEGURO
Apesar das dificuldades, a tendência do crescimento da computação em nuvem também é claramente uma tendência no mercado brasileiro. Já é um conceito consolidado em todo mundo e que traz enormes vantagens para os mais diversos tipos de negócio.
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